quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

3ª resolução de ano novo: Profissionalizar suas redes sociais

Debaixo do nome "rede social" classificamos uma série de sites e aplicativos que tem como principal característica a comunicação em massa many to many, via Internet. Em bom português, muitos  podem produzir conteúdo - textos, fotos, áudios, vídeos - e muitos podem consumir conteúdo. Esse modelo está sendo uma revolução do modelo tradicional de comunicação em massa, few to many, onde poucos produziam conteúdo - as TV, rádios e editoras - e muitos o consumiam.

A mais popular das redes sociais, o Facebook, permitiu o acesso público para qualquer pessoa maior de 13 anos a partir de 2006. Outra, o YouTube, foi fundada em 2005 e comprada pela Google em 2006. Passados pouco mais de 10 anos destes pioneiros, mudamos de um mundo de grandes estrelas para grandes audiências, para um mundo onde cada pessoa pode ser a micro estrela de sua própria micro audiência. E até, no caso de uns poucos muito competentes, poder falar para grandes audiências sem o apoio de corporações de mídia.

O sucesso desse novo modelo de comunicação é uma faca de dois gumes para o marketing das empresas. Do lado bom, a publicação de material promocional ficou muito mais fácil e barata. Há algum tempo atrás levar um vídeo sobre produtos ao público era coisa para gigantes com Nestlé ou Procter & Gamble, que podiam pagar uma fortuna para uma agência criar um filme e depois disso ainda tinham o orçamento assustador necessário para alugar alguns segundos no intervalo da novela. Hoje, Seu Zezinho da Zezinho Freios, filma com o próprio celular uma mensagem para clientes e publica no YouTube, a custo zero.

Do lado ruim, se Seu Zezinho pode, todo mundo pode. A chance da publicação de marketing da sua empresa ser soterrada é grande. Sumir no meio de bilhões de outras . Para ela ter a mínima chance de chegar a quem lhe interessa, ela precisa de muita qualidade e precisa saber jogar com as regras de cada rede social.

Além disso, as publicações gratuitas que você faça tem que competir por espaço e atenção com as pagas. Sempre é bom lembrar que Facebook, Instagram e demais redes não são instituições de caridade. Precisam dos criadores de conteúdo gratuito para criar audiência, mas tem que dar alguma vantagem para quem publica anúncios e postagens pagas. São eles que realmente sustentam e dão lucro para as redes sociais.

O resumo dessa ópera é que fazer marketing nas redes sociais está se tornando cada vez mais um jogo para profissionais. Então nossa sugestão para uma terceira resolução de ano novo para 2018 é você profissionalizar as redes sociais de sua empresa, procurar gente especializada.