sábado, 19 de janeiro de 2013

Uma coleção inteira ou uma única peça de roupa ?

Papel é cobrado por quilo, jornal e revista por centímetro, rádio e TV são cobrados por segundo. Por uma simples questão de orçamento disponível, a mensagem publicitária de moda (ou de qualquer outro mercado) é normalmente curta. Uma página a mais em um catálogo, uma foto maior ou mais informações em um anúncio, ou ainda tempo para uma frase a mais sobre o produto, na TV ou no rádio, podem custar uma fortuna no total de uma campanha.

Mudemos de plataforma e saltemos para a Internet. Ali no ambiente virtual o espaço é praticamente infinito e o custo de veiculação, muito barato. Por uma pequena quantia mensal uma empresa pode colocar gigantescas quantidades de informação no seu site. O espaço na Internet para mostrar toda a coleção de 200 peças de roupa, com várias fotos de cada peça, é muito mais barato do que o espaço para mostrar uma única foto de uma única peça em um anúncio de revista de grande circulação. 


Por outro lado, a revista de moda e outros veículos da grande mídia, tem uma contribuição inestimável: uma audiência qualificada, construída por cada veículo ao longo dos anos. Então um modelo ideal de campanha de marketing é aliar a  audiência da mídia convencional com a amplitude de espaço para conteúdo que um site na Internet oferece: a propaganda atrai, a Internet convence.


A parte difícil desse modelo é a coordenação e sincronismo entre o marketing convencional e digital e as técnicas de construção de conteúdo e interação  no site para atender os diferentes graus de interesse e tempo disponível de quem o acessa. Uma agência ou consultoria de marketing digital podem ajudar.




quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Vender calças é diferente de vender Denim








O processo de vender um par de calças jeans, para uma pessoa que quer roupa nova, é muito diferente do processo de vender mil metros de Denim para uma confecção que vai fabricar calças.

Então, como o site na Internet de uma empresa é parte do seu marketing (parte do processo de vender), o site de uma grife de jeans deveria ser também muito diferente do site de uma tecelagem. Se o leitor for conferir, na prática não é o que sempre acontece.

Embora todo site pareça diferente à primeira vista, porque  um é azul o outro é branco, foto grande em um, pequena no outro, isso é só programação visual, só fachada. Nem sempre os sites são diferentes no que mais interessa: no modo de se relacionar com o Internauta, comprador institucional ou empresário versus consumidor. 

Usamos jeans como exemplo, mas vale conceitualmente para quaisquer produtos e serviços. O importante, na visão da Vendere, é planejar a presença digital da empresa B2B( business to business, empresas que vendem para outras empresas) - seus sites, blogs, vídeos no Youtube, anúncios no Google, etc. - para as diferentes necessidades, aspirações e mecanismos práticos do comprador institucional ou empresário procurando produtos e serviços para sua empresa.

O marketing B2B é especial. Seus sites também precisam ser.


Seu negócio é fazer marketing do seu negócio

Você gostaria de ter o monopólio do seu mercado? Nós também, do nosso. Mas não adianta sonhar. Você vai ter que brigar com gente que entrega o que você entrega, tão bem tão quanto você.

Super competição
Os últimos anos trouxeram duas mudanças difíceis de lidar, para todos os executivos e empresários, em todos os mercados: a revolução da qualidade e a transparência da informação.

A primeira significa que, hoje, todo produto tem qualidade. A qualidade não é mais um diferencial, é uma obrigação para permanecer vivo no mercado. Todo mundo é certificado ISO, oferece garantias além das legalmente obrigatórias, faz recall quando detecta problemas...

A segunda – transparência da informação, principalmente via Internet – significa que os recursos e vantagens competitivas de qualquer produto ou serviço são facilmente conhecidas e rapidamente copiadas pelos concorrentes.

Todos são iguais, mas uns são mais iguais que os outros
Este que vos escreve tem certeza que se a prezada leitora ou o prezado leitor comprar um Toyota Corolla, ou um Honda Civic, ou um Volkswagen Jetta, não se arrependerá. São todos ótimos. 

Um tem o porta-malas um pouquinho maior, um outro acelera um pouco melhor e um terceiro tem mais espaço no banco de trás, mas no uso real a diferença é quase nenhuma. Todos resolvem muito bem o problema de transportar o cliente e sua família.

No entanto, concretamente, cada comprador faz um gordo cheque e dá para Toyota e não para a Honda, ou vice-versa. Você já se perguntou porque ?

Alguém tinha que dizer isso para você
O mesmo acontece com seu negócio, caro leitor, não se engane. Se não comprar de você, seu consumidor vai comprar de outrem um produto ou serviço muito parecido, de mesma qualidade e por preço parecido. Então porque o consumidor ou o comprador institucional de uma empresa deveria dar um cheque para você e não para seu concorrente? 

Em uma palavra: marketing.

É prezada leitora, prezado leitor. Fazer um produto de alta qualidade e/ou prestar um serviço de primeira linha não é seu negócio, é sua obrigação. Seu negócio é fazer o marketing dele.

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