segunda-feira, 15 de abril de 2013

O mito do “faça você mesmo” no Marketing na Internet


Uma, das muitas, revoluções que a Internet trouxe foi a facilidade para se publicar conteúdo. Qualquer pessoa pode publicar seus textos, fotos e vídeos de muitas formas. As empresas então, podem colocar seu conteúdo de marketing, informação sobre sua marca, produtos e serviços à disposição de quem quiser ver. E tudo com custo muito baixo, como a hospedagem de sites por exemplo e até muitas vezes, de graça, como páginas nas redes sociais.

Essa facilidade de publicação levou algumas empresas a acreditar no mito que o marketing na Internet poderia ser uma atividade “faça você mesmo”, uma bricolagem digital. Pega-se conteúdo de marketing, publica-se de graça ou quase de graça na Internet e pronto. O próprio dono da pequena empresa, ou executivo da empresa maior, pode cuidar do marketing na Internet.

Às vezes, para fazer um site ou página social até se contrata uma empresa especializada, mas depois de tudo pronto, muitas empresas optam por tecnologias que uma vez criado um site o próprio cliente pode atualizar (e nas redes sociais isso é intrínseco). A tentação de depois de pronta a presença digital não ter que pagar mais é grande. Afinal ninguém gosta de custo fixo, ter que pagar alguém mensalmente “só” para ficar publicando na Internet, atualizando site.

Acontece que, essa mesma facilidade de publicação, gerou uma crescente superpopulação de informação: há mais de 3 milhões de domínios (nomes de sites) ".br" e mais de 27 milhões de páginas no Facebook, só no Brasil. No mundo, no Youtube, a cada minuto de cada dia são colocadas 72 horas de novos vídeos (imagine o acumulado disso...). Em meio a todo esse ruído é difícil que, apenas por sorte, qualquer conteúdo de marketing seja encontrado e que ele se destaque o suficiente para o Internauta prestar atenção nele.

Olhando para esse oceano de informação, muitas empresas já entenderam que embora qualquer um possa publicar na Internet, de forma barata e fácil, isso não quer dizer que aquela publicação vá funcionar para os objetivos de marketing da empresa. Daí foram pelo caminho da profissionalização, tanto da criação quanto da manutenção, periódica e permanente, de sua presença digital. Entenderam que o marketing na Internet é uma competição feroz pela atenção do Internauta. Quem tiver, ao longo do tempo, a melhor e mais profissional presença digital, ganha.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Use a Internet para ouvir o mercado

Muitas empresas  se esquecem capacidade da Internet de ouvir o que o mercado tem a dizer, sobre seus produtos, seus serviços e os concorrentes deles e encaram sua presença na Internet apenas como mais um canal de enviar mensagens aos clientes, como já faziam com as mídias convencionais.

Tradicionalmente a forma estruturada de ouvir o mercado era a pesquisa de mercado. Se contratava uma empresa para fazer perguntas a uma amostra de pessoas. Na chamada pesquisa qualitativa, se faz muitas perguntas e/ou perguntas mais complexas a poucas pessoas e, na chamada pesquisa quantitativa, se faz poucas perguntas e/ou perguntas mais simples a muitas pessoas. 

Em qualquer dos dois casos o processo de elaborar perguntas, encontrar uma amostra de pessoas adequada, fazer as perguntas e depois tabular e analisar os resultados é um processo complexo, adequado a determinadas campanhas e verbas de marketing.

Já a Internet permite algumas facilidades de monitoramento automatizadas que podem trazer informação  para o estrategista de marketing, de forma simples e constante. Na verdade, toda atividade na Internet pode ser interativa e monitorada: as mensagens de marketing podem ser clicadas, comentadas, publicamente gostadas ou desgostadas. E o caminho de cliques para ir de um lugar a outro, e o tempo permanecido em cada lugar pode ser registrado. 

Se você pode saber onde o Internauta foi e onde não foi, o que olhou mais ou olhou menos, o que se deu ao trabalho de comentar e se o comentário foi positivo ou negativo, você pode usar esta informação valiosa para ajustar sua mensagem, e porque não, até ajustar sua empresa, seus produtos e serviços. Você vai precisar de duas coisas: 1) tecnologias adequadas de monitoramento (aí uma boa agência digital pode ajudar) e 2) predisposição para ouvir e se adaptar.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Quanto tempo o cliente espera pelo seu site?


Site lento, que demora para responder, desagrada visitantes. Para não proporcionar uma experiência desagradável, ou meio frustante, bem na  hora que o cliente está pesquisando seu produto, para talvez comprar, é preciso se preocupar com o tempo de resposta de seu site. 

E qual seria um tempo desagradável de se esperar? ( e isso vale para celular, notebook, computador de mesa ou qualquer tela) A atenção humana defronte a uma máquina é estudada há muito tempo por fabricantes de software, caixas-automáticos, celulares, etc., e  sabe-se que: 
- até 0,1 de segundo de demora o cérebro humano acha que a resposta foi instantânea, 
- até 1 segundo ele percebe a demora mas geralmente aguenta, 
- entre 1 e 8 segundos ele se chateia de forma crescente , mas ainda dá para segurar com feedback (barrinha que anda, reloginho que vira) e  
- entre 8 e 10 segundos ou mais ele perde a atenção. 

Esses são valores médios, estatísticos, mas a regra geral é que se alguma página do seu site demora mais que 1 segundo para carregar, a experiência já começa a ficar desagradável para o visitante e se leva mais que 10, a chance de ele se desinteressar e ir embora é grande. 

É claro que a empresa dona do site não controla muitas das variáveis envolvidas na velocidade percebida pelo Internauta, como a qualidade da rede de celular ou qualidade da linha que liga a empresa do visitante à Internet, mas as que controla, como a velocidade do provedor onde  site está hospedado e as técnicas de construção das páginas do site, podem e devem ser otimizadas para rapidez.