segunda-feira, 26 de novembro de 2018

7 dicas para o marketing de médicos, dentistas e clínicas na Internet

As profissões médicas tem características muito especiais, de dedicação à ciência e ao paciente, de sacrifício pessoal em horas incontáveis de estudo e trabalho, mas tem um lado em comum com outras atividades do mundo moderno: não basta ser competente e ético. É necessário investir algum tempo e dinheiro em conversar com o público.

Na nossa opinião, médicos, dentistas, clínicas e hospitais, além do seu trabalho primário precisam ter uma preocupação com comunicação de marketing, visando conseguir novos pacientes, conversar com os atuais e seus familiares, conversar com os planos de saúde e até realizar serviços de utilidade pública. E a internet é a plataforma de melhor custo / benefício para isso.

Então aqui vão nossas 7 dicas de comunicação de marketing na Internet para médicos, dentistas e clínicas:

1) Verifique as normas de publicidade médica dos Conselhos de Medicina.
Dê uma verificada nas normas do Conselho Federal de Medicina para publicidade médica e veja se o Conselho de seu estado tem normas locais. Medicina não é um serviço qualquer e as possibilidades para sua publicidade, convencional ou digital, são restritas. Por exemplo, publicar preços, garantir resultados ou anunciar exclusividade de algum procedimento, entre outras coisas, não são permitidos.

2) Invista em um bom site.
Após escolher alguns candidatos a atendê-lo no site do plano de saúde ou depois de ter recebido uma recomendação de um amigo ou familiar, o paciente quase certamente vai dar uma olhada no nome daquele médico, dentista ou da clínica na Internet, antes de marcar uma consulta ou procedimento. Nessa hora, um site bem feito é a melhor apresentação. Já um site mal feito ou amadoresco pode afugentar, mesmo que o profissional ou a clínica sejam excelentes.

Além disso o site pode ser uma ferramenta para melhorar a experiência do paciente no pré e pós marcação da consulta (e também pós consulta), podendo conter desde de um óbvio mapa de como chegar e foto da fachada, bem como respostas às perguntas mais frequentes (o que economiza tempo e otimiza o atendimento), até áreas protegidas por senha para já pacientes terem acesso a informações mais detalhadas ou específicas.

3) Crie um blog.
 A publicação regular de artigos de divulgação científica, saúde pública ou cuidados preventivos de saúde em um blog de médico, dentista ou clínica pode ajudar em pelo menos 2 frentes:

- facilitar ser encontrado por pessoas pesquisando assuntos correlatos no Google, na hora de preocupação e necessidade ou fora dela,  e

- reforçar a imagem de conhecimento, atualização técnica e preocupação com as pessoas e a sociedade.

Dada a vida corrida do médico ou dentista para ele mesmo escrever todos esses artigos, uma boa agência de conteúdo (como a Vendere 😄) pode ajudar nessa hora.

4) Avalie criar um vlog (vídeo-blog).  
Os mesmos efeitos positivos da publicação regular de artigos podem ser potencializados com a publicação regular de vídeos dos profissionais médicos, falando sobre diversos assuntos. As vantagens de vídeo são que as pessoas tendem mais a assistir vídeos do que ler textos mais longos e o vídeo pode ajudar a estabelecer uma relação de confiança pessoal, com o profissional médico que aparece no vídeo.

No entanto é necessária alguma avaliação preliminar, porque os custos de produção de vídeo são maiores do que textos para um blog e nem todo mundo fica bem, ou se sente seguro, na frente das câmeras. De novo, essa também é uma hora que uma boa agência de conteúdo pode ajudar a avaliar a presença em vídeo dos profissionais, sugerir assuntos e roteiros e produzir os vídeos.

5) Avalie patrocinar termos de pesquisa no Google. 
Alguns pacientes chegam até o médico ou clínica por indicação, outros pela lista do plano de saúde, mas muitos outros pesquisam no Google a especialidade ou o procedimento que precisam. Por exemplo colocam no Google "ginecologista no bairro da Lapa", "cirurgia de catarata", "fisioterapia para joelho" ou "dentista que faz clareamento".

O médico, dentista ou clínica pode patrocinar no Google as palavras e frases associadas à sua especialidade e quando alguém fizer a respectiva pesquisa, o Google mostra o anúncio do médico. No entanto essa seleção de palavras e possíveis regras de restrição e delimitação do público-alvo não são triviais, você pode precisar da ajuda de uma boa agência digital  (como a Vendere 😄).

6) Crie no seu site paginas de chegada (landing-pages) para os termos e frases que patrocinar no Google 
Se você patrocinar palavras ou frases no Google, faz sentido você criar no seu site uma página específica sobre cada tópico patrocinado, explicando o problema e o tratamento oferecido.

Se o possível paciente pesquisar "clareamento dental", vir o seu anúncio sobre isso e clicar, ele não quer ser levado a uma página genérica de site de dentista. Ele quer ver clareamento dental. Parece óbvio, mas é um erro muito comum de anunciantes na Internet.

7) Tenha cuidado com as redes sociais.
Estar numa rede social é de graça e o próprio médico, um assistente ou outrem - não especializado em informática ou marketing - pode atualizar regularmente. À primeira vista parece ótimo.

Porém, há custos e riscos ocultos: primeiro a qualidade esperada do conteúdo de uma rede social profissional é muito maior que de uma rede pessoal. Não é foto de aniversário feita com celular. Depois, comentários e postagens paralelas podem facilmente fugir do controle nas redes sociais. Por exemplo uma reclamação, mesmo que injustificada ou indevida, pode ser vista ou compartilhada por milhares de pessoas e provocar um estrago na reputação.

As redes sociais - para uso profissional - precisam de atualização e monitoração profissional permanente. Você vai ter que pagar uma pessoa, uma equipe ou uma agência para cuidar. E mesmo assim, o risco de comentários negativos difíceis de lidar nunca pode ser totalmente descartado.

8) Prioridades (Dica bônus. Título de lista com número par de itens é menos clicada 😉)

Em pleno século 21, nenhum médico, clínica ou dentista pode se dar ao luxo de não ter presença digital. Todo mundo tem um celular na mão e é natural, quase automático, o próprio paciente e/ou a família pesquisar uma indicação, ou um nome da lista do plano de saúde.

No entanto, o tempo, orçamento e atenção do prezado médico ou responsável por clínica que nos leem são limitados, nem sempre dá para se fazer tudo. Então como sugestão , segue a ordem de prioridades que acreditamos deveria ser seguida:

0 - Site. (Tem que ter). 1 - Blog. (Muito bom ter). 2 - Vlog (muito bom mas precisa avaliar custo e viabilidade). 3 - Anúncios no Google + Respectivas landing pages no site (Vale um teste para ver se no caso em particular traz novos pacientes). 4 - Redes Sociais (Pode funcionar para medicina eletiva, mas o custo para fazer direito é bem maior do que parece à primeira vista)

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sexta-feira, 16 de novembro de 2018

O que é SEO Search Engine Optimization?

SEO - Search Engine Optimization, é um conjunto de técnicas para você tentar fazer o Google dar a resposta que você gostaria, quando as pessoas fizerem uma determinada pesquisa. 

Por exemplo se você tem uma loja de bicicletas, as técnicas de SEO servem para você tentar fazer o Google colocar o site da sua loja como uma das respostas para as pessoas que estejam pesquisando uma bicicleta para comprar. E, além disso, tentar fazer o Google mostrar o site da sua loja antes dos sites das lojas concorrentes, na lista de respostas à pesquisa.

Como é que se faz SEO
Fazer SEO portanto, é tentar saber quais são os critérios que o Google usa para escolher as respostas a uma pesquisa e daí alterar seu site para atender esses critérios. Este processo também pode envolver outros sites, se você tiver controle ou influência sobre eles, porque o Google valoriza que sites de terceiros tenham links para o seu.

Porém, um problema nessa história toda de tentar adaptar o seu e outros sites para a pesquisa do Google - que chamamos de fazer SEO - é que o Google só divulga parte dos critérios que usa, na complexa tarefa de escolher e ordenar sites como resposta a uma pesquisa. A maior parte de como ele faz ele não conta.

Tem coisas que são óbvias, como por exemplo o seu site precisa ter informações sobre bicicletas para ser resposta a uma pesquisa sobre bicicletas, mas os exatos fatores que o Google usa para concluir que o site da sua loja de bicicletas deveria ser listado antes do site da loja de seu concorrente não são sabidos. São motivo de especulação de todos os marqueteiros do mundo, que vão tentando descobrir por observação, somada a tentativa e erro.

Mas SEO funciona?
Sim. O próprio Google divulga coisas que ele prefere em sites, por exemplo rapidez. Se todo o resto for igual, o site mais rápido aparece antes na lista de respostas que o site mais lento. 

Então, se você cuidar para o seu site seguir uma boa lista dos critérios conhecidos de preferência do Google, aumentam as chances de ele ser listado numa posição melhor que um outro site que fale do mesmo assunto e não tenha tido esse cuidado.

Não tem milagre
No entanto, você tem que ajustar as suas expectativas para os limites do que pode ser obtido com um projeto de SEO. Você mexer no seu site para agradar o Google só ajuda até um certo ponto, principalmente porque a resposta que o Google dá a cada pesquisa é otimizada para a pessoa em particular que está pesquisando, baseado nas informações demográficas e geográficas da pessoa e no histórico de tudo o que ela pesquisou e navegou no passado. 

Já o seu site é um só, é impossível ele ser sempre a melhor resposta à imensa diversidade de perfis e históricos diferentes das pessoas fazendo pesquisas.

Se por exemplo, nesse exato momento você pesquisar "comprar Mountain bike" no seu celular e eu fizer o mesmo aqui no meu, a lista de sites que o Google vai mostrar para você é diferente daquela que vai mostrar para mim, baseado no que ele sabe a nosso respeito. O site de uma determinada loja de bicicletas pode aparecer na lista de respostas numa posição melhor para mim e pior para você ou vice-versa, independente do SEO que por ventura tenha sido feito nele.

O que fazer então?
Seguem as nossas sugestões para tentar melhorar sua posição nas respostas às pesquisas:

1) Procure tornar seu site uma boa resposta às perguntas dos clientes. Se o Google é muito eficiente em dar uma boa resposta para cada pesquisa, fazer do seu site uma boa resposta às possíveis perguntas dos seus clientes é uma das maneiras mais eficazes de melhorar o posicionamento dele nas listas de respostas.

É trabalhoso, mas se você identificar bem seu público alvo, que informações ele gostaria de ver e daí colocar essas informações no seu site, aumentam suas chances na listagem do Google. De quebra, se a pessoa clicar e for ao seu site, este será mais convincente. Mas não basta colocar uma vez só, é preciso atualizá-las e melhorá-las com frequência, porque a novidade também é valorizada.

2) Aplique no seu site as técnicas de SEO publicadas pelo próprio Google. Nos sites do Google há publicadas uma série de boas práticas , como por exemplo legendar as fotos e garantir uma boa visualização nas telas pequenas de celulares, entre outras. Além disso o Google também tem uma série de ferramentas públicas e gratuitas de análise de sites que podem verificar seu site e sugerir alterações.

3) Desconfie se lhe oferecerem técnicas exclusivas ou infalíveis que "garantam" uma posição para o seu site. O Google não se tornou a maior empresa de pesquisa na Internet no mundo sendo bobinho e fácil de enganar. Ele tem um exército dos melhores programadores de computador do mundo, refinando continuamente os sistemas para derrubar possíveis "truques" de artificialmente melhorar a posição de um site. 

Técnicas miraculosas não só podem desperdiçar o tempo e o dinheiro que você vai gastar nelas como, dependendo do que for feito, existe até o risco do Google penalizar seu site. O Google muitas vezes dá um puxão de orelha bem dolorido em quem tenta enganá-lo com técnicas não muito ortodoxas, banindo o site infrator de aparecer nas respostas a pesquisas.

4) Lembre-se que seu cliente é uma pessoa, não os robôs do Google. Não adianta o seu site ser o primeiro da resposta de uma pesquisa, daí o cliente clicar no link, mas quando ele chegar no seu site ele não gostar do que vê.  Um exemplo desse conflito: quanto menor e de mais baixa resolução for uma foto, menor é o arquivo e mais rápido é o site, agrada o robô do Google, pode subir o site na lista de respostas. 

Já um ser humano tem mais chance de querer comprar um produto vendo fotos de boa qualidade dele - arquivos maiores que deixam o site mais lento, pode descer o site na lista de respostas.

5) Considere fazer anúncios pagos. Nos primeiros anos do século 21, quando havia poucos sites de empresas concorrendo em cada segmento de negócios e a própria ideia de SEO - otimizar um site para ser achado pelo Google - era uma novidade, um site um pouco mais otimizado podia fazer uma bruta diferença. Naquela terra de cegos de 2010, quem tinha um olho era rei.

Hoje, há um número gigante de sites concorrendo por cada pequeno nicho de mercado e as boas agências digitais já fazem todos os sites, desde o projeto, embutindo otimizações para ele ser achado pelo Google. Então, na nossa opinião, para aumentar a audiência do seu site, além de uma possível otimização SEO, vale a pena você fazer campanhas de anúncios pagos, no próprio Google, no Facebook, Instagram ou YouTube.

Nós acreditamos que é sensato você não confiar só no tráfego orgânico - gratuito - que porventura as pesquisas possam trazer ao seu site e se garantir investindo em comprar tráfego com anúncios.

Observação: Tudo que dissemos sobre SEO neste post vale para qualquer site de pesquisa, como Bing, Yahoo, DuckDuckgo, Ask.com, etc. Mas, sendo realista, dada a dominância do Google no mercado de pesquisas, geralmente quem faz SEO o faz tentando agradar o Google.

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quinta-feira, 1 de novembro de 2018

O que é inbound marketing?


Inbound marketing, ao pé da letra, quer dizer marketing de entrada. Na prática, trata-se de um tipo de marketing onde o possível cliente entra espontaneamente, ele vem ver por vontade própria. Isso é o contrário do marketing tradicional, às vezes chamado de outbound marketing - marketing de saída - onde você é que sai atrás do cliente, tentando forçá-lo a ver suas mensagens.

Goela abaixo
Há muito tempo os marqueteiros sabem que, se houver opção, as pessoas fogem como o diabo da cruz da maioria das formas mais intrusivas de marketing. Ser interrompido na hora de maior emoção do filme pra ver o comercial de margarina. Receber ligação do telemarketing bem no meio do jantar. Ter que esperar os 5 segundos para pode clicar no "Pular Anúncio" antes de ver um vídeo no YouTube...

De maneira geral, ninguém gosta de ser forçado a ver uma mensagem que não pediu para ver. Uma das maneiras de se contornar esse problema é tentar criar conteúdo que as pessoas queiram ou precisem e que venham de livre e espontânea vontade consumir. Há vários jeitos de se fazer isso, mas a forma mais comum é se criar conteúdo técnico ou informativo sobre o segmento de mercado do produto ou serviço que se quer vender: aulas, tutoriais, dicas e explicações.

O canto da sereia

Para fazer os clientes verem espontaneamente seu marketing, se por exemplo você vende serviços financeiros, pode criar um e-book (um livrinho digital) ensinando como investir na crise. Se vende cosméticos, pode criar uma série de vídeos com tutoriais de maquiagem. Se vende marketing digital, pode criar um blog com informação sobre marketing na Internet...  😏

Esse tipo conteúdo, além de não interromper nem chatear as pessoas, que o acessam porque querem, permite reforçar sua imagem como um especialista no seu segmento. Você não só diz que tem conhecimento sobre o assunto, você mostra que tem. 

De quebra, a Internet permite que você peça informações sobre a pessoa para liberar o acesso ao conteúdo, por exemplo pedir para a pessoa dar o e-mail dela antes de você deixá-la fazer o download do livrinho que ela quer. Além de passar sua mensagem, você já recebe um lead - um possível cliente - para quem você pode tentar vender depois.

Problemas
Nem tudo são flores no jardim do Inbound Marketing. Os 3 principais espinhos são:
 
1) Dependendo do seu segmento de negócio, pode ser mais difícil encontrar conteúdo informativo e atraente, relacionado a ele. Alguns produtos e serviços exigem uma dose especial de criatividade para se poder criar um fluxo regular de conteúdos ligados a eles.

2) Com a enxurrada de conteúdo de todos os tipos na Internet, o seu tem que ter muita qualidade e profissionalismo para se destacar e provocar interesse. O marketing digital é fundamentalmente uma briga por atenção.

3) Não adianta fazer conteúdo de Inbound Marketing uma vez só. É preciso criar um processo de criação e publicação regular de conteúdo, primeiro porque pode ser preciso tocar o cliente várias vezes antes de ele se decidir e depois porque toda empresa precisa vender no curto, médio e longo prazos.

Se sucesso fosse facinho todo mundo fazia
Uma das qualidades de uma boa agência digital  - como a Vendere 😀 - é desenvolver ao longo do tempo profissionais e métodos para lidar com essas dificuldades, ser capaz de criar um fluxo regular e permanente de conteúdo atraente para Inbound Marketing, independente do ramo de negócio do cliente da competição por atenção naquele nicho.

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