segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Boomers, geração X, Millennials, geração Z ou geração A, onde está seu cliente?


Dos qualificadores dos seus clientes e potenciais clientes, talvez um dos mais importantes para seu marketing seja a data de nascimento deles.

Metade do dinheiro que eu gasto em propaganda é jogado fora
John Wanamaker, empresário americano que fundou uma loja de departamentos que mais tarde se consolidaria na Macy's é considerado um dos pioneiros da propaganda. Famosamente disse: "Metade do dinheiro que gasto em propaganda é jogado fora. O problema é que eu não sei qual metade".

Essa seminal frase, repetida nos cursos superiores de propaganda & marketing dos últimos 100 anos, faz alusão ao fato que na mídia tradicional a capacidade de segmentação da audiência é muito reduzida. 

Um anúncio no Jornal Nacional fala a milhões de pessoas, mas dessas só uma fração é potencial consumidor do seu produto ou serviço e ainda menos estaria bem no momento certo de comprá-lo. Na verdade, é até otimista acreditar que só metade do dinheiro que você gastou em um anúncio de TV ou revista está sendo jogado fora.

Admirável anúncio novo
Uma das mudanças tectônicas, que a consolidação do marketing digital no começo dos anos 2000 trouxe, foi a possibilidade de fazer um marketing muito mais granular e preciso: mensagens mais específicas para audiências específicas.

Como o que cada pessoa vê na tela de seu computador ou celular pode ser diferente do que cada outra pessoa vê em sua tela, mesmo que no mesmo instante, em tese a Internet permite enviar uma mensagem de marketing individual, personalizada para cada pessoa.

Esse potencial de personalizar mensagens, cruzado com a riqueza de dados sobre quem usa que o Google, o Facebook e outras grandes empresas da Internet coletam, permite dar "tiros" de marketing muito mais precisos que o tiro de canhão indiscriminado da mídia tradicional. 

De quebra, a Internet rastreia o freguês desde que ele clica no anúncio pela primeira vez até o clique final no cartão de crédito na tela do e-commerce, o que permite determinar o ROI (retorno do investimento) de muitos anúncios ou campanhas, resolvendo em muitas ocasiões o dilema de John Wanamaker.

Se sucesso fosse facinho, todo mundo fazia
Seria muito bom se a inteligência artificial fosse realmente inteligente e você pudesse só dizer: "Olha Instagram, eu fabrico pisos e bancadas de cozinha e banheiro em mármores importados. Faça aí pra mim um anúncio e mostre para as pessoas certas, na hora certa" ou "Google, eu vendo e instalo um  equipamento de firewall muito seguro. Faça um anúncio e mostre para as pessoas certas, nas empresas certas, na hora certa".

Porém, apesar dos avanços inquestionáveis da propaganda digital sobre a convencional, ainda estamos muito longe da utopia do parágrafo anterior. E bota distância nesse longe. Muitas decisões não podem ser tomadas pelos algoritmos. 

Primeiro você tem que escolher onde, em quais plataformas, vai anunciar. Só Facebook? Facebook e Google? E essa moda do TikTok crescendo nos jovens? Também tem que selecionar dentro da plataforma o público que você quer, nas ricas tabelas de dados que elas proveem. E por último, mas não menos importante, também precisa criar as mensagens - os textos, as fotos ou vídeos - que o público selecionado vai receber.

Você pode levar o cavalo até a beira do rio. Fazer ele beber é outro problema.
Para esta complexa parte manual, não automatizada do marketing digital, é importante uma sensibilidade que historicamente sempre separou os bons marqueteiros dos medíocres: entender a buyer persona de cada negócio, ou de cada linha de produtos e serviços dentro de cada negócio. Quem é e como pensa seu comprador, ou compradores típicos.

Apertando a tecla SAP: o algoritmo do Google pode trazer automaticamente para o anúncio do seu escritório de arquitetura pessoas que pesquisaram "reforma de apartamento". Porém, se você não entendeu bem sua buyer persona, pode ter programado o Google de um jeito que não traga as pessoas que realmente lhe interessam, dentro do grande universo que pesquisa "reforma de apartamento". 

E se porventura trouxer as pessoas certas, pode ser que o seu anúncio não tenha os argumentos certos para elas clicarem.

O homem é fruto de seu próprio tempo
Numa análise de buyer persona entram muitas variáveis, mas na opinião deste que vos escreve, uma que merece uma atenção muito especial é a data de nascimento. 

É impossível separar uma pessoa da época que ela cresceu. As crianças que usam iPad desde a cadeirinha e passam 4 horas por dia nas redes sociais vêm o mundo diferente de outras que o contato mais significativo com telas foram duas horas de Castelo Rá-Tim-Bum por semana. 

Além da tecnologia,  também são parte integral, formativa, de cada pessoa a cultura, a política, a economia e a organização da sociedade - valores, costumes - em cada época. Um criança que cresceu no Brasil de 1970 cresceu em um país muito diferente da que cresceu no Brasil de 1990. 

Feliz aniversário

Soma-se ao zeitgeist de época que você cresceu, que formou o seu imaginário, o fato que, é claro, a data que você nasceu determina quantos anos você tem hoje. Soa óbvio, mas eu preciso lembrar aqui à prezada leitora e ao prezado leitor, que nem eu, nem você, nem ninguém escapa da biologia e das fases características da vida pessoal e profissional, goste ou não.

Tecla SAP de novo: não tem presidente de empresa com menos de 20 anos nem atleta de elite com mais de 50. Quem tem menos de 2 anos usa fralda, quem tem mais de 45 usa óculos. A idade é um forte determinante de onde provavelmente a pessoa está na vida pessoal e profissional. 

E antes que você diga que ouviu falar de um diretor financeiro de 17 anos e de um senhor que se casou aos 80, interrompo preventivamente para dizer que marketing é estatística. Você tem muito mais oportunidades de venda para regra do que para a exceção.

As gerações
Já há bastante tempo os teóricos do marketing gostam de dividir as pessoas em gerações, para estudar seu comportamento. Não é uma definição precisa, não significa que uma pessoa que nasceu um ano é de um jeito a que na nasceu no ano seguinte é completamente diferente, mas é possível enxergar características úteis ao marketing em alguns grandes grupos: 

Baby Boomers

Nascidos entre 1946 e 1964. São filhos do grande surto demográfico (baby boom - explosão de bebês) depois da Segunda Guerra Mundial. Hoje estão entre 57 e 75 anos de idade. Também é comum os mencionarmos divididos em Boomers (o boom de filhos dos soldados que voltaram da guerra) para os nascidos entre 1946 e 1954 e em Late Boomers para os nascidos entre 1955 e 1964 (fruto da prosperidade econômica dos anos 50).

Geração X

Nascidos ente 1965 e 1980 . Hoje têm entre 41 e 56 anos de idade. Há muita controvérsia sobre de onde surgiu o nome X, mas a versão mais aceita é que demorou para que se entendesse as características mais marcantes desta geração e que os primeiros comentaristas adotaram o nome X por ser um nome comum da variável incógnita na matemática. Verdadeiro ou não, depois que o nome X pegou, o nome das gerações seguintes só foi seguindo a ordem das letras do alfabeto.

Geração Y ou Millenials

Nascidos entre 1981 e 1996. Hoje estão entre 25 e 40 anos de idade. As pessoas da geração Y são muitas vezes chamadas de Millennials porque estavam entrando na maioridade ou no mercado de trabalho durante a virada do milênio, fim do século 20 e começo do 21.

Geração Z

Nascidos entre 1997 e 2012. Hoje tem entre 6 e 24 anos de idade. Muitas vezes são chamados de Zoomers (em um paralelo com os Boomers).

Geração A

Nascidos depois de 2012.

Demografia não é tudo, mas ajuda muito

A análise do perfil das pessoas utilizando-se a classificação em gerações não é uma ciência exata, nem traz conclusões definitivas sobre indivíduos em particular, mas contém generalizações úteis, que podem dar insights para seu  projeto de marketing, tanto na escolha dos meios quanto da mensagem.

Por exemplo, você vai encontrar mais Boomers no Facebook, mais Millennials no Instagram e mais Geração Z no TikTok, embora haja intersecções destes públicos. Outro exemplo: uma mensagem muito focada em questões sociais pode agradar muita gente, mas tende a ecoar muito mais forte nos Millenials do que nos Boomers.

Um último exemplo para fechar este post: se seu negócio é B2B (empresa que vende para outras empresas) e para fechar negócios precisa da aprovação da direção de multinacionais, ou de grandes empresas brasileiras, pode otimizar o retorno de seu investimento em marketing ao apostar nos meios e mensagens mais caros à Geração X. Hoje, é desta geração a maior parcela da alta gestão no país.

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quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Tráfego orgânico ou tráfego pago, qual o melhor para sua empresa?


A presença digital da sua empresa recebe dois tipos de tráfego de visitantes, o pago - vindo de anúncios - e o orgânico - vindo de outras fontes da Internet. Qual o melhor para seu negócio?

Os bois e seus nomes
Chamamos de tráfego pago aquele que vem das pessoas clicarem em anúncios que você pagou para aparecer em diferentes lugares na Internet. Já tráfego orgânico é aquele que chega ao seu site por caminhos que não sejam anúncios pagos.

Quem não clicou em anúncio vem de pesquisas no Google, de links não pagos em outros sites e redes sociais e também vem diretamente, na forma de seguidores ou consumidores habituais de seu conteúdo,  que seguem você nas ou voltam regularmente para ver o que você publica, porque gostam.

Estes nomes comumente usados, para os dois tipos de tráfego de visitantes na presença digital de uma empresa, podem levar a crer que você poderia escolher receber visitantes pagando por isso e, por oposição, poderia escolher receber visitantes de graça, sem ter que gastar com isso.

Se fosse fácil assim, até o marqueteiro mais bobinho escolheria receber visitantes sem pagar. Porém os nomes são enganosos. Ambos - orgânico e pago - tem custos (e benefícios) diferentes, que cada empresa precisa avaliar para saber quanto de tempo, dinheiro e atenção vai investir em cada um.

PPV e PPC
Anúncios na pesquisa do Google, nas redes sociais e em diferentes portais e sites são cobrados de dois jeitos:  PPV - Pay per View e PPC - Pay per Click. No primeiro caso você paga um valor vez que seu anúncio foi visto e no segundo, cada vez que foi clicado. 

Por exemplo, se você está pagando para o Facebook R$1 por view do seu anúncio e ele é exibido para 1.000 pessoas você paga R$1.000 ao Facebook. Se você está pagando R$5 por clique para o Google  e  1.000 pessoas clicam no seu anúncio, você paga R$5.000 para o Google.

Uma vantagem do tráfego pago, especialmente no PPC, é que é relativamente fácil estabelecer uma relação entre o investimento em anúncios e seu retorno em vendas. Se você gastou R$5.000 para trazer 1.000 pessoas a seu site e em média faz uma venda a cada 1.000 visitantes, seu custo de venda, o custo de aquisição de clientes é R$5.000 por cliente.

Nas empresas que tem e-commerce, que tem loja no site, essa conta  de retorno de investimento é mais fácil porque todo o processo de compra desde o anúncio até o clique no cartão de credito acontece na Internet, tudo monitorado e rastreado.

Já as empresas que não tem e-commerce, que não tem loja no site, ou que parte das vendas seja feita no site e parte por uma equipe de vendas, a visualização dos resultados de campanhas de anúncios na Internet é um tanto mais difícil porque é preciso relacionar processos que aconteceram na Internet - os anúncios - com outros que aconteceram fora dela, as vendas propriamente ditas.

Quem pode mais chora menos
Os valores unitários por visualização ou clique são determinados por leilões virtuais que essas plataformas de anúncios na Internet realizam. Se você vende bicicletas, instala software de firewall e antivírus, conserta elevador de prédio, ou seja lá o que for, você compete com os outros atuantes deste seu mercado que querem exibir anúncios também.

Ou seja, se você e outros 20 escritórios de arquitetura querem pagar ao Google para aparecer quando alguém pesquisar "reforma de apartamento em SP" o Google vai mostrar na primeira página de respostas só os anúncios dos 10 escritórios que ofereceram mais por clique e na ordem de valor oferecido. Do primeiro ao quinto no topo da página, do sexto ao décimo no pé.

Para o exemplo ficar mais concreto para a prezada leitora e o prezado leitor, no momento que estou escrevendo este post eu dei uma pesquisada sobre nosso exemplo acima na ferramenta de anúncios do Google. 

Um escritório de arquitetura que quisesse colocar seu anúncio entre os 5 primeiros resultados para pessoas pesquisando por  "reforma de apartamento em SP" no Google hoje, pagaria aproximadamente R$10 por clique, isto é, R$10 por pessoa que clicasse no anúncio e viesse ver o site do escritório.

Alerto porém, que esses valores são diferentes para cada região geográfica, mercado, ou ramo de negócio e é dinâmico. Depende da disputa de anunciantes por cada palavra e frase e muda a cada dia e cada hora. O valor que apresentamos é só um exemplo.

Nós não vamos pagar nada
Outro caminho para trazer visitantes para sua presença digital, além da guerra de lances dos anúncios é produzir conteúdo - textos, vídeos, fotos - que as pessoas queiram consumir. Este post que você está lendo é um exemplo. Nós não pagamos a ninguém para você estar aqui. Você veio porque quer se informar sobre marketing digital. 

Outros exemplos são postagens em redes sociais e vídeos no YouTube com conteúdos que entretenham, divirtam ou informem as pessoas. Elas vão consumir seu conteúdo sem você ter que pagar por cada visualização ou cada clique. Porém, há uma pegada.

If you build it, he will come
No filme Campo dos Sonhos de 1989, Kevin Costner interpreta um fazendeiro apaixonado por beisebol que um dia houve uma voz misteriosa que lhe diz "If you build it, he will come" (se você construir, ele virá). A partir daí ele começa a construir um campo de beisebol no meio de sua fazenda, para estranhamento geral. 

Sem dar muitos spoilers para os que ainda não assistiram o filme, só vou contar que quando pronto o campo, os fantasmas de grandes estrelas do passado do beisebol aparecem para jogar. Em um momento quando a câmera se afasta, você pode ver centenas de carros chegando da cidade para assistir o jogo. Ah, puro Hollywood.

Porém, infelizmente, aqui no duro mundo real, a voz não tão misteriosa deste que vos escreve tem que lhe dizer:
Se você construir, eles não virão.

Você pode construir o melhor conteúdo do mundo: textos, fotos ou vídeos divertidos, informativos, educacionais, inspiradores... o que for. Em meio ao verdadeiro tsunami de conteúdo novo publicado todos os dias na Internet, ele vai sumir. Não vai vir um monte de gente para consumir seu conteúdo, avisados pela mágica. Provavelmente não vai aparecer ninguém.

Custo
A "pegada" portanto, é que o tráfego orgânico é "espontâneo" ou "gratuito" no sentido que não há uma conta direta entre cada visualização ou clique e um valor monetário, como há nos anúncios, mas você vai ter que gastar tempo e dinheiro para as pessoas virem consumir seu conteúdo. Mais fortemente no começo, para construir uma audiência. E mesmo depois de construída uma certa audiência, nunca dá para parar de pedalar ou a bicicleta cai.

Este esforço de divulgação do conteúdo geralmente acontece em várias frentes: encontrar palavras chaves relacionadas ao seu mercado e incluí-las no conteúdo para facilitar os algoritmos do Google, YouTube e redes sociais oferecerem seu conteúdo a possíveis interessados, divulgá-lo de forma cruzada em toda sua presença digital (por exemplo falar do artigo do blog na página do Facebook) e também em mídia convencional (se você tiver acesso a ela) e, muito provavelmente, promover seu conteúdo em postagens pagas nas redes sociais.

Por último, mas não menos importante, é preciso manter um nível alto de qualidade do conteúdo, o que não costuma ser nem fácil, nem barato. Afinal, não adianta chamar aos quatro ventos, as pessoas virem, mas acharem seu conteúdo sem graça ou ruim e por isso não voltarem mais. 

Orgânico versus pago
Grosso modo, o tráfego orgânico ajuda mais a empurrar os clientes no topo do funil de vendas e o pago empurra os clientes no fundo do funil de vendas. Se a pessoa está começando a namorar a ideia de reformar o banheiro da casa - no topo do funil portanto - ela está mais interessada em ver fotos de banheiros bonitos, tipicamente um conteúdo para tráfego orgânico.

Nesse momento do cliente, e nesse tipo de compra de processo longo, tentar forçar tráfego pago com um anúncio na pesquisa do Google "Frete grátis, opções de pagamento flexíveis, ligue já" é jogar dinheiro fora. Frete nem passa pela cabeça de uma pessoa quando ela está sonhando com um lavabo em Travertino Romano, para impressionar as visitas.

Já o cara que sabe que quer um tênis Nike Free Run 5.0 pra correr esse fim de semana - ele está no fundinho do funil de vendas de um produto de consumo, de ciclo de venda curto - está sim preocupado com frete, entrega e pagamento. Este é um momento para tráfego pago, 

O funil nosso de cada dia
Tráfego orgânico e tráfego pago beneficiam todos os tipos de negócios. Para produtos desde uma camiseta até um jato corporativo, para serviços desde um corte de cabelo até o projeto do novo One World Trade Center, qualquer decisão de compra é influenciada tanto pela imagem da marca e aspirações, sonhos e considerações técnicas do comprador, alimentados por semanas, meses ou anos de tráfego orgânico, quanto pelo imediatismo de quem estava no topo dos anúncios do Google chegou primeiro no olho do comprador, em várias vezes que ele estava pesquisando sobre o negócio.

Mas como sempre no marketing, é uma questão de ênfase, de como alocar tempo, atenção e verba finitos do marketing de cada empresa. Acreditamos que especialmente as empresa pequenas e médias precisam fazer uma análise de seu funil de vendas típico e quanto pode e deve alocar de seu marketing a cada etapa desse funil. (as grandes também precisam, mas elas tem mais folga para desperdício... 😀)

Na nossa opinião, quanto mais a sua empresa tem um ciclo de vendas mais longo, produtos ou serviços mais técnicos ou aspiracionais e/ou que demandam um projeto - tipicamente produtos ou serviços que não são vendidos em e-commerce diretamente - cabe você dedicar mais do seu esforço e verba em criação e divulgação de conteúdo para tráfego orgânico: blog, atualizações de notícias no site, redes sociais.

Já quanto mais o seu produto ou serviço tem um ciclo de vendas curto ou de compra de impulso - tipicamente produtos e serviços  vendidos diretamente no e-commerce - você deveria investir mais do seu tempo e verba em tráfego pago - anúncios - e em particular anúncios nas respostas às pesquisas do Google.

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