terça-feira, 19 de março de 2013

Sua coleção primavera / verão precisa de um hot-site

Quem pesquisa a Internet tem uma necessidade ou curiosidade para atender. Muita informação no seu site institucional não está ligada diretamente a essa necessidade ou curiosidade que levou o Internauta a pesquisar  e, neste caso, essa informação "extra" é só ruído e atrapalha a comunicação.


Para facilitar e focar a conversa entre sua empresa e o Internauta existe o conceito de hot-site: um site temporário especialmente construído para uma única função (ou um conjunto pequeno de funções), por exemplo apresentar uma nova coleção de primavera / verão.

O site institucional, perene, o site "normal" da empresa, se propõe a cumprir múltiplas funções: contar a história da empresa, a localização, receber currículos, apresentar todas as linhas de produtos, mostrar pujança para possíveis investidores etc. Já um hot-site é uma ferramenta focada. Se o internauta procura coleções de primavera / verão, quando ele chega ao hot-site é isso que ele vê, de cara, sem distrações. 

Isso não quer dizer que sua empresa não deva ter um site institucional (e que ele não deva ser muito bom) mas quer dizer que o site institucional está em um segundo plano de interesse  - o plano da marca, da empresa por trás da solução -  depois que o internauta encontrou a resposta ótima para a necessidade ou curiosidade original.

Uma implicação dessa estratégia é que é necessário criar novos hot-sites  à medida da sazonalidade de seus produtos e serviços ou conforme campanhas e promoções forem acontecendo. O custo de se criar um hot-site não é muito maior do que criar uma nova seção em um site já existente e pode tornar mais eficaz  a comunicação de informação sazonal, como coleções de estação, promoções e lançamentos.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Seu site é um show-room atrás de um muro?



Há mais de 3 milhões de sites, só no Brasil, competindo com o seu pela atenção do Internauta. A chance dele encontrar seu site por acaso é pequena. (O Comitê Gestor da Internet no Brasil informa, para fevereiro de 2013,  3.116.606 domínios - nomes de sites -  registrados com a extensão “.br”).

Para tornar a sua situação mais difícil, os engenhos de busca, Google e Bing por exemplo, têm seus próprios critérios de relevância quando é feita uma pesquisa, que podem não vir ao encontro das suas necessidades comerciais. 



O Google e os outros engenhos de busca não revelam em detalhes porque quando o internauta consulta “Mousseline de Seda” o Google mostra primeiro a fábrica de tecidos do seu concorrente em vez da sua, ou vice versa. Os critérios exatos - os chamados algoritmos de ranqueamento de sites - são segredos bem guardados para evitar que as empresas trapaceiem para fazer seus sites subirem nas respostas às pesquisas.


Apenas parte dos critérios é conhecida - o Google revelou ou foi se percebendo na prática - então é possível trabalhar-se um site para ele aparecer mais para cima nas pesquisas (uma técnica conhecida como SEO - Search Engine Otimization) mas mesmo com SEO não há garantias da posição onde seu site vai aparecer a cada diferente pesquisa feita pelos Internautas no Google ou Bing.


Para garantir tráfego, o jeito é divulgar ativamente seu site, em mídia convencional e na própria Internet, se não, poucos vão visitá-lo. É preciso um projeto de divulgação do site. Esse é um item quase sempre esquecido no orçamento de confecção de um site, o dinheiro que tem que ser gasto e o trabalho extra que tem de ser feito para conseguir trazer tráfego. Sem isso, seu site pode ser uma bela loja ou show-room, só que escondida por um muro e sem placa na frente.


segunda-feira, 4 de março de 2013

Site não é catálogo. É revista.

No tempo do papel, se gastava para criar um catálogo, mas uma vez impresso, até acabarem as milhares de cópias, não era preciso se preocupar ou gastar mais com isso. Elas eram consumidas ao longo do tempo: distribuição em feiras, entrega pessoal pelo vendedor etc.. Só quando acabado o lote impresso, meses depois, é que seria preciso se preocupar com isso de novo.

Algumas empresas apenas transportam esse modelo para a Internet: investem em um site novo e daí só querem se preocupar de novo com isso depois de meses, quem sabe depois de anos.  Só que a dinâmica que as pessoas estão acostumadas na Internet não é essa. Tudo é renovado com muita frequência, com muita agilidade. Se um site não se renovar também, em pouco tempo depois de publicado já pode parecer datado, cansado. 

Se formos fazer uma metáfora com o papel, na nossa opinião um site é mais parecido com uma revista do que com um catálogo. Tem uma capa (a home page) que muda periodicamente (semanal ou mensal) com chamadas para conteúdos internos (as seções do site). Claro que as metáforas com papel são vão até certo ponto, um site permite muito mais recursos e interação que qualquer revista em papel, mas conceitualmente, do ponto de vista de atualização frequente, a necessidade é a mesma.

Quer dizer que além de gastar dinheiro para fazer um site novo, vai se precisar gastar todos os meses para colocar novidades nele ? Sim. Na nossa opinião, todo projeto e todo orçamento de site tem que prever, sempre, o trabalho e o custo de sua atualização regular e permanente. Não adianta só se considerar o investimento para fazer o site e achar que o problema está resolvido, para não se correr o risco de perder rapidamente este investimento inicial.