segunda-feira, 4 de março de 2013

Site não é catálogo. É revista.

No tempo do papel, se gastava para criar um catálogo, mas uma vez impresso, até acabarem as milhares de cópias, não era preciso se preocupar ou gastar mais com isso. Elas eram consumidas ao longo do tempo: distribuição em feiras, entrega pessoal pelo vendedor etc.. Só quando acabado o lote impresso, meses depois, é que seria preciso se preocupar com isso de novo.

Algumas empresas apenas transportam esse modelo para a Internet: investem em um site novo e daí só querem se preocupar de novo com isso depois de meses, quem sabe depois de anos.  Só que a dinâmica que as pessoas estão acostumadas na Internet não é essa. Tudo é renovado com muita frequência, com muita agilidade. Se um site não se renovar também, em pouco tempo depois de publicado já pode parecer datado, cansado. 

Se formos fazer uma metáfora com o papel, na nossa opinião um site é mais parecido com uma revista do que com um catálogo. Tem uma capa (a home page) que muda periodicamente (semanal ou mensal) com chamadas para conteúdos internos (as seções do site). Claro que as metáforas com papel são vão até certo ponto, um site permite muito mais recursos e interação que qualquer revista em papel, mas conceitualmente, do ponto de vista de atualização frequente, a necessidade é a mesma.

Quer dizer que além de gastar dinheiro para fazer um site novo, vai se precisar gastar todos os meses para colocar novidades nele ? Sim. Na nossa opinião, todo projeto e todo orçamento de site tem que prever, sempre, o trabalho e o custo de sua atualização regular e permanente. Não adianta só se considerar o investimento para fazer o site e achar que o problema está resolvido, para não se correr o risco de perder rapidamente este investimento inicial.