quarta-feira, 24 de novembro de 2021

O que é Inteligência Artificial?


Máquinas fazem cada vez mais tarefas intelectuais características de humanos. Entre elas pode estar o que você faz no seu emprego ou na sua empresa, prezada leitora, prezado leitor. Saiba mais sobre o que é, como funciona e como é usada a Inteligência Artificial.

Máquinas que pensam?

Inteligência artificial (I.A.), ou em inglês Artificial Intelligence (A.I.), é um ramo da ciência da computação que se propõe a executar, com computadores, tipos de tarefas relativamente complexas que normalmente, ou historicamente, são realizadas pela inteligência humana. Executá-las tão bem quanto um humano faria ou, se possível, até melhor.

A grande maioria dos sistemas prontos, em desenvolvimento, ou mesmo em estudo sobre Inteligência Artificial visam executar apenas uma, ou um conjunto de algumas tarefas intelectuais específicas que um humano faria. Para isso usam softwares (programas de computador) ou conjuntos de softwares + hardwares (computadores ou redes de computadores) criados especificamente para I.A.

Alguns exemplos destas tarefas intelectuais são entender a fala, falar, ler, redigir textos, guiar um carro ou outro veículo (caminhão, barco, avião), editar ou corrigir uma imagem, emitir um diagnóstico médico a partir de dados ou imagens do paciente e responder uma dúvida de um cliente.

Em contraste com esses sistemas de inteligência artificial, um mesmo e único ser humano pode executar todas as tarefas que listamos (falar, ler, escrever, guiar um carro, dar um diagnóstico, responder a um cliente) e muitas outras, por que nós humanos temos a chamada inteligência generalista. 

Também há estudos e testes na reprodução com computadores da chamada inteligência generalista do ser humano, mas em muito menor número e seus resultados concretos ainda estão no terreno da ficção científica. Muito menos possível ainda é uma máquina reproduzir sentimentos ou a consciência de um humano. O risco dos robôs ganharem vida e tomarem a Terra é zero.

No entanto, tem tido muito sucesso sistemas de Inteligência Artificial que operam na definição mas restrita de inteligência que apresentamos - executar apenas uma, ou um conjunto de algumas tarefas intelectuais específicas que um humano faria.

Por exemplo, há sistemas com I.A. que reconhecem câncer em mamografias melhor e mais rápido que radiologistas treinados, ganham com facilidade jogos de tabuleiro (xadrex, Go e outros) dos melhores jogadores do mundo e transcrevem fala (entendem e escrevem o que uma pessoa está falando) melhor que pessoas. E muito mais.

Não, as máquinas com Inteligência Artificial não pensam. Não tem a inteligência de propósito geral humana, nem consciência, nem sentimentos. Mas fazem um número cada vez maior de tarefas intelectuais, cada vez melhor.

Como é que a Inteligência Artificial funciona?

O conceito central da Inteligência Artificial, que a diferencia de outros campos da informática é o conceito de Machine Learning (aprendizado da máquina, em tradução livre). 

Num sistema tradicional - programas de computador sem uso de inteligência artificial - os programadores escrevem de antemão todas as regras que o sistema tem que seguir em cada situação.

Já em um sistema de inteligência artificial, os programadores preparam o sistema para aprender e o submetem a um período de aprendizado, de treinamento, de exposição a grandes massas de exemplos, de onde o próprio sistema constrói suas regras e procedimentos. 

Por exemplo, em um programa de computador tradicional que fosse processar linguagem natural, o programador teria que previamente escrever explicitamente cada uma das regras de formar uma frase em português, antes de ele ser usado. 

Já um sistema de Inteligência Artificial não recebe um conjunto de regras de gramática de seus programadores, mas é apresentado a muitos textos em português e vai sendo treinado em como frases são formadas em cada contexto. O próprio sistema de Inteligência Artificial conclui quais padrões ou regras deveria armazenar e como.

Há um paralelo entre o machine learning e alguns tipos de aprendizado humano. Por exemplo, ninguém ensina regras de gramática para um bebê. Ele vai sendo exposto muitas vezes a pessoas falando (diretamente com ele ou entre elas) e dessas interações, desse treinamento, vai armazenando vocabulário e padrões, construindo internamente a mecânica e a lógica da formação de frases.

Porém, embora o paralelo que traçamos seja útil como metáfora para entender alguns princípios de I.A., há diferenças entre o machine learning e qualquer forma de aprendizado humano em qualquer idade. A se destacar aqui, uma máquina pode ter uma memória gigante (para todos os efeitos praticamente infinita), nunca esquece, nunca se cansa e pode fazer tarefas repetitivas muito rápido. 

Por exemplo, um sistema de Inteligência Artificial pode ser exposto a milhões, ou bilhões de textos.  Muito mais textos que o maior erudito da humanidade seria capaz de ler durante uma vida inteira.

Exemplo concreto - o Google OCR

A Google tem um sistema de OCR (Optical Character Recognition) muito bom, um sistema de leitura de textos a partir de imagens ou fotos, que usa Inteligência Artificial. 

O Google OCR está embutido em muitos produtos da Google, por exemplo você aponta seu celular com sistema Android para um rótulo de produto e o Google Lens lê o nome do produto, mesmo que o rótulo use letras estranhas e o texto esteja envolvido em grafismos do rótulo.

Além de embutido em produtos da Google, o Google OCR pode ser comprado (alugado, na verdade) para ser usado dentro de algum software empresarial para fazer leitura de textos em imagens.

Como é que a Google fez para treinar esse sistema, como foi feito o machine learning do Google OCR? A Google não conta detalhes do que fez, mas se supõe que um dos jeitos foi através da ferramenta de segurança reCAPTCHA que a Google dispunha gratuitamente para empresas usarem nos seus sites. 

Esse foi um serviço de segurança para sites que a Google deixou disponível na Internet por anos, para qualquer desenvolvedor de sites do mundo que o quisesse usar, gratuitamente. Você mesmo já deve ter tido que responder um reCAPTCHA similar ao da imagem abaixo em algum site:


Para aumentar a segurança de seus sites muitas empresas usaram o mecanismo de CAPTCHA fornecido gratuitamente pela Google, o que as ajudava. Na outra direção, bilhões de vezes pessoas ao redor do mundo leram textos cada vez mais difíceis de ler e ao digitar as palavras treinaram a Inteligência Artificial do Google OCR em como reconhecer diferentes padrões de escrita.

A Inteligência Artificial no seu dia a dia

Há vários lugares onde você usa sistemas de inteligência artificial, prezada leitora, prezado leitor. Talvez os mais visíveis sejam as redes sociais. Nenhum programador do Instagram, Facebook ou do TikTok escreveu regras determinando de antemão quais postagens estas redes deveriam mostrar para você.

Os algoritmos destas redes sociais fazem um constante e permanente aprendizado - um machine learning - para cada usuário e vão sendo treinados, pela própria pessoa que usa, a partir do que ela se engaja - o que clica, olha, curte, compartilha. 

De um massa de exemplos os algoritmos que usam Inteligência Artificial vão cada vez mais identificando padrões. No caso, padrões que permitem escolher outras postagens que aquela pessoa gostaria ainda mais de ver. Sua eficiência é inquestionável, as pessoas adoram as redes sociais. Especialmente porque as rede sociais (e também o YouTube e a Neflix e o Spotfy...) aprendem a mostrar exatamente o que você gosta.

No futuro a Inteligência Artificial vai roubar seu emprego?

Sistemas baseados em inteligência artificial podem ser usados para muitos fins, mas a leitora e o leitor mais atentos talvez já tenham percebido, pelos exemplos que demos, onde a inteligência artificial especialmente brilha: em tarefas que implicam reconhecer padrões em grandes massas de exemplos e daí resolver um problema específico que se encaixa nesses padrões encontrados.

Para ficar menos abstrato, vamos falar de profissões onde é necessário justamente casar padrões aprendidos a partir de uma massa grande de exemplos, com um problema concreto a resolver. 

Fazer um diagnóstico médico é tentar casar um padrão de dados de um paciente específico a ser tratado - conjunto de sintomas, dados numéricos (temperatura, níveis sanguíneos, etc.) e imagens (raios X, ressonâncias magnéticas, etc.) - com padrões de dados aprendidos de exemplos de outros pacientes que foram diagnosticados e tratados anteriormente.

Outras profissões: no direito é necessário buscar padrões em bibliotecas de jurisprudências, julgamentos anteriores e conjuntos complexos de leis e regulamentos, que se encaixem no caso concreto onde o advogado está trabalhando. Em finanças, é o mesmo com relação a históricos de comportamento de mercados e cotações. Em recursos humanos, o mesmo com relação a currículos e perfis de vagas e candidatos.

Se pensarmos no trabalho do dia a dia dos profissionais destas áreas, um computador não pode - e talvez nunca possa - fazer tudo o que um ser humano faz, mas se a Inteligência Artificial fizer uma parte central, significativa, de uma atividade profissional, pode otimizar os resultados de uma equipe, Produzir um resultado geral melhor com menos gente trabalhando. 

Por exemplo, talvez computadores nunca possam fazer tudo o que uma equipe médica faz, mas se o computador conseguir fazer uma parcela significativa dos diagnósticos, menos enfermeiros de triagem e médicos serão necessários. 

Outro exemplo: Talvez um computador não faça a entrevista final de contratação de um candidato para um emprego, mas a inteligência artificial pode selecionar, de uma massa de currículos e respostas a questionários, uma short list (lista curta) dos mais adequados para uma vaga. O número de funcionário do departamento de recursos humanos pode diminuir.

Na prática, sistemas baseados em inteligência artificial já estão sendo usados nestes campos profissionais que descrevemos (e em muitos outros), mas seu impacto na redução do mercado de trabalho ainda é pequeno. 

Primeiro, porque o campo da Inteligência Artificial ainda é relativamente novo, seus estudiosos e programadores ainda estão descobrindo suas melhores aplicações e a melhor calibragem de seus sistemas para cada aplicação. Segundo, há uma resistência natural das pessoas e das empresas à mudança, a fazer as coisas diferente do que sempre fizeram. Em particular, por medo das consequência legais e morais de decisões tomadas por máquinas.

Porém, na nossa opinião, a participação de sistemas de Inteligência Artificial em muitas atividades profissionais vai inevitavelmente crescer (e em contrapartida a humana inevitavelmente diminuir), a medida que forem mostrando resultados positivos em suas respectivas aplicações.

Conclusão

A citação frequente da Inteligência Artificial na mídia e sua presença em muitos filmes de ficção científica (geralmente maligna, enfrentando os humanos) poderia levar os mais desavisados ou desatentos a pensar que seu objetivo seria reproduzir com máquinas tudo que atribuímos à inteligência humana.

Longe disso. Os objetivos da Inteligência Artificial são executar algumas determinadas tarefas intelectuais tão bem quanto ou melhor que um ser humano, para ajudar o ser humano nos seus objetivos. Isso não é diferente do que faz qualquer máquina, por exemplo uma empilhadeira ajuda um ser humano a carregar mais peso do que ele conseguiria só com seus braços. Porém, inevitavelmente (e infelizmente), a empilhadeira vai provocar a demissão de trabalhadores que carregariam manualmente aqueles itens.

O que nos parece importante destacar para a prezada leitora e o prezado leitor é que a Inteligência Artificial já faz algumas tarefas intelectuais melhor que humanos e até algumas impossíveis de serem feitas por humanos. Pode haver tarefas (na minha opinião certamente há) na sua empresa que poderiam ser feitas melhor se ajudadas por ferramentas com Inteligência Artificial.

A gestora e o gestor que nos leem, na nossa opinião, deveriam ficar atentos aos desenvolvimentos neste campo e se não haveria sistemas de inteligência artificial que já pudessem trazer hoje diferenciais competitivos aos seus negócios. Não dá para brigar com a avanço da tecnologia. Mas dá para tentar se aliar a ele... 

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quarta-feira, 3 de novembro de 2021

5 erros graves de um site


Não basta ter site. Ele precisa ajudar sua empresa, se não você está jogando dinheiro fora. Verifique aqui se você não está cometendo um dos 5 erros graves mais comuns em sites.

Erro 1 - Seu site é parecido com o dos concorrentes
Como é que você, eu e o resto da humanidade fazemos para escolher um fornecedor na Internet, prezada leitora, prezado leitor? Nós abrimos sucessivamente os sites de alguns possíveis fornecedores.

Nessa hora crucial, uma pessoa olhando para 10 sites com slides shows de fotos virando no topo da página, seguidos de grandes blocos alternados de fundo branco e fundo cor, não vai prestar mais atenção no seu site que também é assim. 

São várias as razões da mesmice, mesmo nos sites criados pelas melhores agências de desenvolvimento de sites de SP, mas principalmente o uso de templates (modelos) e bibliotecas prontas da Internet para apressar o desenvolvimento e diminuir custo e risco. Some aí um perfil de suas equipes muito mais de informática que de inteligência de negócios, design e cultura.

Desse jeito, o consumidor ou o comprador empresarial acaba decidindo com qual do sites vai falar, com quem vai começar a negociar, por razões que você não tem controle: mero acaso, ou um dos primeiros sites que ele clicou antes de encher a paciência de tanto olhar site e por aí vai. É tudo meio parecido e nesse momento ele não tem outras informações para decidir.

Você pode (e deve) tentar retomar o controle do processo de decisão do potencial cliente. Fazer ele prestar mais atenção no seu site que no dos concorrentes, com um design diferenciado. Mais que diferenciado, único.

Erro 2- Seu site não é igualmente otimizado para celular e computador
Hoje em dia não dá para saber de antemão o tamanho da tela onde o seu cliente vai ver o seu site. Pode ser em um celular de 3", um notebook de 13" ou um monitor de mesa de 30".
(seria mais natural 6", 14" e 21" mas aliterar o 3 é mais sonoro... 😀) 

Veja a distribuição de acessos á Internet feitos em celular ou computador no Brasil, dados de um ano até outubro 2021:

O empate quase exato entre computador e celular - computador 49.68%, celular 49.51% (com os tablets em um distante e minúsculo 0.81%) - mostra que você não deveria ter uma otimização de tamanho de tela preferida para seu site, tem que ficar bom em telas pequenas e grandes.

A suposta solução para isso é fazer um site responsivo. Sites responsivos são aqueles que ao serem carregados testam o tamanho e a orientação da tela (se vertical ou horizontal) e rearranjam o tamanho e posição relativa dos elementos da página de acordo com regras pré-programadas neles.

A parte "suposta" é por que o pessoal que faz desenvolvimento de sites responsivos não lhe conta prezada leitora, prezado leitor, que a programação dessas regras de como ajeitar o site para cada tela dependem de muita sensibilidade e experiência do seu programador. 

Se deixar no automático das ferramentas de fazer site responsivo o resultado fica meio tosco. Além disso, já na esquematização do projeto inicial de um site responsivo é preciso fazer opções de design adequadas ao seu rearranjo posterior em diferentes telas.

Se você quiser ver um bom site responsivo na prática, dê uma olhada no site da própria Vendere, no www.vendere.com.br, no celular e no computador. Você perceberá que não é só uma questão de aumentar e diminuir fotos e fontes em telas de diferentes tamanhos. Para ficar bom é preciso todo um balé de geometrias que poucas agências de desenvolvimento de sites fazem bem.

Erro 3 - Seu site é lerdo
Deve ser intuitivo para a prezada leitora e o prezado leitor que quanto mais lerdo for um site, quanto mais demora para carregar uma tela, mais pessoas se enchem de esperar e abandonam o processo.

Essa intuição corresponde à realidade, mas quanto? Vários estudos apontam para uma média de abandono de 7% dos visitantes de um site, por segundo a mais que demora a carga de uma página. Veja no gráfico abaixo:


fontes: Neil Patel, akamai.com

Agora vamos contar a parte que talvez não seja tão intuitiva: você não precisa considerar a velocidade de carga das páginas do seu site em absoluto, com se ele fosse sozinho no mundo. Você precisa comparar com a velocidade de seus concorrentes.

Apertando a tecla SAP: se você vende bicicletas, não precisa se estressar que o site de um banco ou de uma clínica é mais rápido que o seu. O freguês não vai abandonar seu site e ir comprar a bicicleta no site do dentista. Você precisa só se preocupar se o seu site carrega muito mais devagar que o das outras lojas de bicicletas.

Se for um prestador de serviço então, você só precisa se preocupar com a velocidade do seu site em relação aos sites de concorrentes de sua região geográfica. Se você por exemplo instala aparelho de ar condicionado, pisos de mármore ou cabeamento de rede de computadores em São Paulo, seu cliente não vai trazer um instalador de Fortaleza só porque o site dele é super rápido.

Erro 4 - Seu site não recebe a inclusão de conteúdo novo com frequência
Nem todos os critérios que o Google usa para selecionar sites como respostas às pesquisas são conhecidos, mas um que ele já divulgou é que prefere site com conteúdo mais novo, recente.  Fresh, nas palavras do próprio Google. Ou seja, se todo o resto for igual, o site que recebeu conteúdo novo mais recentemente tende a aparecer primeiro para quem pesquisar aquele assunto no Google.

Além disso, quanto mais conteúdo você vai acrescentando ao seu site, você acrescenta mais palavras chaves relacionadas ao assunto de seus produtos e serviços, porém em diferentes contextos, o que facilita ele ser encontrado quando pesquisado em diferentes contextos.

Por último, mas não menos importante, não é só seu SEO (sua otimização para ser achado pelo Google) que melhora com a a inclusão frequente de novos conteúdos no seu site. Você aumenta sua autoridade sobre o assunto que você trabalha, porque o visitante a cada vez que volta encontra mais conteúdo técnico ou informativo.

Essa questão da autoridade é especialmente importante para os mercados B2B (empresas que vendem para outras empresas) ou de B2C (empresas que vendem para o consumidor) de produtos ou serviços mais caros ou mais complexos. Nesses mercados menos de 8% das negociações começam numa primeira visita ao site, são necessárias múltiplas visitas, uma confiança que o conteúdo do site ajuda a construir.

Porém, criar conteúdo de qualidade para site de forma regular e permanente foge do core business (da atividade fim) da maioria das empresas. Contratar uma pessoa ou equipe só para isso pode ser caro. Quase sempre, fazer um contrato de criação e gestão de conteúdo com uma boa agência digital (como a Vendere) pode ter excelente custo benefício para a inclusão regular de conteúdo novo no seu site.

Erro 5 - Seu site não tem CTAs claros (Call To Action)
Você sabe porque muitas vezes o visitante do seu site não faz o que você gostaria que ele fizesse?

Porque você não pede para ele.

Toda página de site tem que ter de forma clara e visível qual seria o próximo passo que você gostaria que o visitante desse, uma vez que ele chegou até ali. Fazer um download, informar o e-mail, pedir proposta comercial, ligar, ou seja o que for. Se você quer que o visitante ligue para você, peça!

Esses pedidos, esses chamados à ação que um site faz aos seus visitantes em diferentes momentos são chamados tecnicamente de CTAs (Calls to Action). Geralmente expressos como um botão ou outro tipo de item clicável.

Como "forma clara e visível" pode ser um conceito subjetivo, recomenda-se sempre testar os CTAs do site, por exemplo fazer um teste A/B, criar duas páginas com o botão de contato em cores, formatos ou posições diferentes e exibir de forma alternada aos visitantes do site para ver qual recebe mais cliques.

Erro 6  - extra - Seu site tem telefone difícil de achar (ou inexistente)
O site não tem o número de telefone da empresa, ou ele não está em um lugar fácil de ver. Está em letras pequenas, com uma cor de baixo contraste, enfiado em um monte de texto no rodapé da home, ou nem está na home. O visitante tem que ir até uma página de contato ou página "sobre a empresa".

Alguns desses casos é só descuido ou inexperiência, mas alguns casos são intencionais. A empresa espera que o cliente resolva tudo no site ou por mensagem de texto e não fique ligando para falar. 

Telefone tem que responder na hora, o que demanda pessoa ou equipe de atendimento  e também pode ser um canal para reclamações, confrontos, dúvidas óbvias e outras chatices que muita gente quer evitar que sejam em real time, ao vivo.

Porém, na nossa opinião, ajuda qualquer negócio ter uma comunicação fácil com os clientes e potenciais clientes, mesmo que nem tudo que venha por esses canais de comunicação seja útil ou agradável. 

Além disso, pelo menos para este que vos escreve, quando eu não encontro telefone fácil em um site dá a impressão que a empresa está de má vontade para responder imediatamente, vai responder meu Whatsapp ou e-mail mais tarde na hora que der na telha, ou não responder. 

Conclusão
Hoje em dia é raro uma empresa que não tenha site, a não ser que seja uma empresa começando - não deu tempo ainda de fazer, ou muuuuito pequena - nem um site baratinho coube no orçamento.

No entanto, apesar da quase unanimidade do uso de sites pelas empresas, é muito comum eles conterem pelo menos um dos 5 erros graves que descrevemos e assim jogar fora, pelo menos em parte, o dinheiro que é gasto no seu registro, confecção, hospedagem e  manutenção.

Nem todos esses erros são fáceis de corrigir em um site já pronto, mas na nossa opinião vale a pena tentar e, se necessário, refazer o site. Uma boa agência digital, como a Vendere, pode ajudar.

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