quarta-feira, 25 de maio de 2022

Rumor de reação "rindo" no Linkedin gera polêmica

Fontes comentam que o Linkedin estaria estudando acrescentar "rindo"  - 😂 - às reações que os usuários podem dar a uma publicação, Ela se somaria às reações permitidas hoje na plataforma: Like, Celebrate, Support, Love, Insightful e Curious. O assunto é polêmico.

Informação de cocheira

Tomer Cohen, que é CPO (Chief Product Officer) na Linkedin e escreve na newsletter "Building Linkedin", publicou recentemente nessa newsletter um artigo sobre possíveis novos desenvolvimentos da rede social, baseados no feedback de comentários e sugestões de usuários.

No artigo ele escreveu: 
"I wanted to start with one of the top requests we got -- a laughing emoji reaction 😂. We hear you loud & clear and we agree. Humor is indeed a serious business ;)"
"Eu queria começar com um dos principais pedidos que recebemos - uma reação de emoji rindo 😂. Nós ouvimos vocês alto e claro e concordamos. Humor é realmente um negócio sério ;)"

Embora Cohen não tenha dado uma confirmação que o Linkedin vá realmente implementar o novo emoji de reação e muito menos um cronograma para tanto, o artigo gerou especulações e algumas fontes extra-oficiais dizem que o recurso da reação "rindo" estaria sim em estudos no Linkedin.

As críticas à possível nova reação

O Linkedin nem implementou ainda o emoji "rindo" como uma das possíveis reações a publicações (e pode ser que nunca o faça), mas já há na Internet alguns comentários negativos quanto à possibilidade de isso vir a acontecer. 

A maioria das críticas se pauta no fato que Linkedin não seria um rede social voltada para o entretenimento, mas sim uma uma rede de contatos entre profissionais e empresas. 

No pano de fundo típico de recursos humanos e negócios da plataforma, nenhuma publicação seria motivo de graça, ou deveria ser tratada como piada. A nada no Linkedin se aplicaria uma reação "rindo", vinda de outros usuários.

Have fun

Anos atrás, quando este que vos escreve era executivo numa multinacional, tinha um amigo também executivo na mesma empresa, que às vezes, em conversas particulares, criticava o jeito com que eu levava algumas reuniões.

"Você é muito brincalhão, faz piada, conta estórias e conduz as coisas de forma muito solta nas reuniões", ele me dizia. Para a contrariedade dele, eu respondia que os meus KPIs eram melhores que os de todos os meu pares, nos outros países da América Latina. Alguma coisa eu deveria estar fazendo certo...

Algum tempo depois, esse meu amigo foi transferido para um cargo na sede da empresa, nos EUA. Numa visita posterior ao Brasil, ele me contou que, na primeiríssima reunião que ele teve nos EUA, o chefe dele projetou um Power Point, com os objetivos que ele deveria perseguir no seu novo cargo. 

O terceiro entre os cinco bullets era:
 "Have Fun" .

Ele me contou da surpresa ao descobrir, lá no coração da besta, que se divertir no trabalho não era pecado no mundo corporativo e nem era para ser um subproduto eventual, meio envergonhado, de alguma atividade profissional. Era um dos objetivos que a multinacional apontava como centrais, para aumentar a produtividade e manter a sanidade da equipe. 

Conclusão

Pela história exemplar que contei no bloco anterior, a prezada leitora e o prezado leitor já devem desconfiar de que lado eu me coloco, na questão sobre se o Linkedin deveria ou não acrescentar a reação "rindo", às reações permitidas pela plataforma.

Sei que no Linkedin há muitas estórias e assuntos profundos e sérios. Algumas postagens são até tristes, como, por exemplo as feitas por profissionais atravessando dificuldades. Tenho certeza que tudo isso merece ser tratado com o devido respeito e, se pertinente, com os emojis que a plataforma permite hoje.

Porém, não é possível negar que algumas postagens no Linkedin são engraçadas. Hoje mesmo, vi no Linkedin uma postagem onde a pessoa disse que ia marcar para ler mais tarde o excelente artigo "Como combater a procrastinação"... 

Rir é mesmo a reação mais adequada a certas publicações e a própria existência dessa opção de emoji poderia estimular mais publicações leves e engraçadas, em meio às durezas da vida profissional e empresarial. Com bom senso e moderação, pode ser sadio para quem publica e para quem reage.

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